Verão vai e verão vem, mas uma situação sempre se repete: crianças brincando expostas ao sol sem o uso do protetor solar. Isso torna ainda mais perigoso num país como o nosso, onde as temperaturas passam facilmente dos 30 graus na estação mais quente do ano.
Mas você sabe qual é a maneira correta de aplicar o protetor solar e evitar esse tipo de cenário?
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A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), ao debater sobre o tema, diz que crianças com menos de 6 meses de idade não devem ser expostas diretamente ao sol. Dessa idade em diante o recomendado (vale para os adultos também) é: antes das 10 horas e após as 16 horas.
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A entidade ainda recomenda o uso de óculos, bonés e roupas com fatores de proteção UV (essa informação aparece na etiqueta), pois eles ajudam a proteger a pele da criança.
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O uso do protetor solar deve levar algumas precauções, entre elas:⠀
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Uso diário e contínuo. Diversos estudos já mostraram que o acúmulo de exposições ao sol, sem proteção, até os 18 anos pode ser prejudicial. Por isso, incentive o uso diário e frequente, de preferência com 20 minutos de antecedência, à exposição ao sol. Em caso de mergulhos, o ideal é a reposição do produto na pele, mesmo que seja à prova d’água.
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O fator 30 é considerado de um bom grau de segurança para a pele. Ainda que após esse número não tenha uma diferença significativa, se pensar a longo prazo fatores de proteção maiores são uma boa opção.
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Para crianças dos 6 meses aos 2 anos, procure por filtros indicados para bebês ou que contenham na embalagem óxido de zinco ou dióxido de titânio. Eles reduzem a possibilidade de alergia e ainda assim protegem a pele dos pequenos.⠀
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Dra. Denise Lima 🌺
Médica Pediatra e Oncologista
Pediatria Integrativa e Funcional
CRM-SC 15519 | RQE 10820 | RQE 13152
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