Tenho um convite para você: pense como é a sua relação com a comida.⠀
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Sua alimentação é sinônimo de culpa ou de afeto? Um momento de cuidado ou de obrigação? Independentemente da resposta, tente chegar à origem dessa relação.⠀
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É provável que você lembre de momentos da infância que tenham dado origem a estes sentimentos. É muito comum que crianças com muitas restrições de doces e guloseimas na infância apresentem comportamentos compulsivos na adolescência ou vida adulta. Outro exemplo que vejo muito é o uso de alimentos poucos saudáveis, geralmente ricos em açúcar e gordura, para fazer um agrado, recompensar ou fazer com que a criança pare de chorar sem tentar contornar de outras formas.⠀
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E, junto com tudo isso, ainda é comum associar esses casos a afeto. É claro que não faz mal preparar a sobremesa preferida da criança às vezes, mas tornar um hábito pode educar a criança para sempre esperar por uma recompensa – e com poucos ou nenhum nutriente.⠀
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E, claro, essas atitudes ainda colocam esses alimentos em um nível diferente dos demais, gerando mais desejo, o que pode aumentar a resistência a consumir legumes, por exemplo.⠀
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A chave aqui é o equilíbrio e o bom senso. Os aprendizados dos primeiros anos são levados para a vida inteira. Por isso, vale a pena ficar de olho no que as atitudes sugerem também em relação ao contexto das refeições.💚⠀
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Você já tinha pensado sobre isso?
Dra Denise Lima 🌺
Médica Pediatra e Oncologista
Pediatria Integrativa e Funcional
CRM-SC 15519 | RQE 10820 | RQE 13152
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